Outros estudiosos optam pela possibilidade da articulação entre populações da própria África Ocidental, algumas habitantes multisseculares das regiões florestais e outras oriundas da área de savanas mais ao norte, que teriam se influenciado ou mesclado. Para esse segundo encontro a data mais provável seria o período referente aos séculos XIV e XV.
De acordo com o historiador africano Joseph Ki-Zerbo, a migração teria ocorrido inicialmente da região do Alto Nilo – nordeste africano - para a África Ocidental, em vagas sucessivas a partir do século VI até o século XI. Após se estabeleceram no Golfo da Guiné, um outro centro difusor ganharia destaque a partir da área da cidade de Ilé Ifé, advindo daí sua influência religiosa e política em grande parte da área (Ki-Zerbo, 1980: 202).
Muitos acreditam que mudanças na forma de organização política – a inclusão da monarquia de direito divino, no século XIV, e a expansão do poder político-econômico de Oyo, a partir do século XVII – podem ter tido significativa influência na tradição oral da região que, com seu corpo de agentes profissionais esforçou-se para adaptar as mudanças às já seculares tradições narrativas e explicativas da história daquelas populações. Porém, para além dessas influências é quase certo que as populações de língua iorubá se encontram no Golfo da Guiné desde o final do primeiro milênio.
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