Durante o momento de sua expansão, suplantada posteriormente
por Oyo, Ifé tornou-se uma espécie de cidade modelo, da qual as cidades iorubás
acabaram por copiar certas estruturas.
Um elemento chave na vida dos iorubás, e que determinou em
grande medida o ritmo da vida e das estruturas urbanas, foi a existência de uma
considerável economia mercantil. Nesse sentido, as atividades comerciais
ganhavam uma relevância significativa, já que a agricultura era basicamente de
subsistência, e em algumas regiões, devido à maior ou menor influência da
floresta, era uma atividade difícil de ser realizada, sendo, muitas vezes,
complementada pela caça.
Por isso, o comércio era essencial, inclusive para manter a
dieta alimentar da população das cidades. Nestas desenvolveram-se escolas de
artífices e escultores, além de uma categoria de experientes comerciantes. A
própria estrutura das cidades iorubás revelava a importância da atividade
mercantil, já que todas possuíam praças onde funcionavam mercados, que vendiam
não só produtos locais, mas também os trazidos de outras regiões.
Foto: Comércio na cidade de Benin (Benin City)
De uma forma geral esses núcleos urbanos se organizavam da
seguinte maneira: Cada uma destas cidades era dividida em bairros governados
por um chefe seccional. Cada uma das cidades possuía os seus nichos sagrados, o
seu palácio real, as suas praças de mercado, os seus lugares de reunião, onde o
governo da cidade podia tratar dos seus assuntos e o povo discutir as novidades
do dia.
qual a bibliografia usada para embasar o texto?
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