Na África subsaariana encontramos a raça negra ou raça
melano-africana. O domínio da raça melano-africana compreende a maior parte da
África subsaariana. Encontram-se ai cinco “sub-raças” sudanesa (zona da
pradarias e savanas que se estende entre a floresta equatorial e o Saara, do
Senegal a Kordofan), guineense (ao longo do Golfo da Guiné), congolesa (na
grande floresta equatorial que ela ultrapassa ao sul, ao longo dos afluentes do
congo), nilótica (na zona dos pântanos e das pradarias da confluência
Bahrel-Ghazal com o Nilo, entre Khartum ao norte, e o lago Vitória ao sul),
Zambesiana (os povos negros que vivem ao sul do antigo Congo Belga entre Angola
e o antigo sudoeste africano alemão a oeste, e o Oceano Indico a leste).
Focalizando as migrações e as diferenciações étnicas e
linguísticas, a raça negra do tipo conhecido como sudanês ou congolês
individualizou-se para se adaptar as condições das latitudes tropicais,
principalmente na África ocidental.
Quanto ao número das línguas africanas deve-se observar que
se estima a existência, no continente, de 1300 a 1500 idiomas classificados
como língua. Uma observação que merece ser registrada é que quase todos os
africanos, além de sua língua materna, usam uma segunda, como língua franca
para o comércio de trocas.
O idioma Iorubá integra o grupo linguístico nigero-congolês.
O idioma falado pelos iorubas é o ioruba com
variações de dialetos. Os iorubas
eram formados por povos diferentes e independentes entre si mas que pertenciam
a um grupo linguístico comum, esses povos tinham crenças religiosas
semelhantes. As evidências linguísticas indicam entre outras coisas, a origem
ocidental da língua ioruba, descendentes de famílias linguísticas do norte e
leste africanos.
A língua Iorubá atualmente, é falada por aproximadamente 22
a 30 milhões de pessoas. Ela é uma das três grandes línguas oficiais da
Nigéria, porém, é falada também no Benin, Togo, Gana, Serra Leoa. No continente
americano, o iorubá também é falado, sobretudo em ritos religiosos, como os
ritos afro-brasileiros, onde é chamado de nagô, e os ritos afro-cubanos de Cuba
(e em menor escala, em certas partes dos Estados Unidos entre pessoas de origem
cubana), onde é conhecido também por lucumí).
A escrita Iorubá apareceu primeiramente no século XIX. Quem
mais contribuiu para a literatura Iorubá foi o Bispo Ajayi Crowhter (1806-1891)
que estudou e traduziu diversas línguas da Nigéria.
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